Por mais que tenha para dizer,
Por mais que tenha para gritar
Por mais pessoas pedindo que as ouvíssemos
Rogando-lhes que as escutássemos
Os meus sonhos perduram, ninguém os detém.
Fossem as cores reflexo,
Os sonhos suspiros
E os textos palavras vãs
Fosse o mundo uma pequena imensidão
Carregada de amor, paz e ternura...
Fosse a realidade, crua, dura e amarga
Meros pesadelos que logo acabarão...
Eis que acordo e me deparo
Com esta tela da vida, de uma maneira decadente.
Vou ao encontro de uma árvore chamada vida,
Que cresce mais do que a alma pode esperar
Ou a mente pode esconder...
Mas vagueio
E vagueio sem encontrar uma resposta
Aos enigmas que me perseguem...


Silva, 9º ano

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem!
Continua com essa veia poética!!!
Parabéns.